9 fatos que você não sabia sobre She-Ra em He-man

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A internet está aí para nos trazer novidades e atualizar sobre o que acontece ao redor do mundo, mas também nos permite lembrar-se de coisas antigas, como exemplo, os desenhos que fez muito sucesso, o que é o caso de He-Man e She-Ra.

O desenho fez muito sucesso nos anos 1980 e Mattel foi a empresa que fabricou os brinquedos relacionados ao desenho do forte e musculoso personagem que defendia Grayskull. Com o sucesso de vendas resolveram fazer pesquisas de consumo, onde descobriram que quase metade dos consumidores eram meninas.

Baseando-se na pesquisa, as companhias chegaram a brilhante idéia de criar um personagem feminino para atingir um público ainda maior, além de satisfazer o desejo dos fãs por uma personagem feminina que fosse guerreira como o He-Man. Criaram então,

She-Ra que fora a irmã gêmea do personagem mais famoso e que seria a princesa guerreira da cidade de Ethéria.

Existem fatos muito interessantes sobre a heroína She-Ra que até os fãs não perceberam. Confira!

Boneca She-Ra era ambígua

Embora, She-Ra fosse vista como uma guerreira e fora criada em uma linha masculina do desenho, a empresa fabricante decidiu descrevê-la como fashion, ao invés, de apenas uma figura de ação. Essa ideia deu a personagem uma mistura de boneca fashion aventureira com o tradicional toque de brincadeira de “casinha”.

Essa classificação ambígua deixou os comerciantes um pouco confusos, pois não conseguiam identificar qual o melhor local para exposição, se deveriam deixar o brinquedo junto às Barbies ou no corredor de bonecos de ação.

No entanto, não houve uma decisão concreta, as lojas colocou as bonecas à venda como bem decidiram, algumas juntas as bonecas e outras juntas ao He-Man.

Ajudando a salvar a Barbie

Com o grande número de vendas, a nova linha de bonecas fashion estimulou a competitividade. Na época as Barbies estavam estagnadas e as margens de lucro com as vendas, eram baixíssimas. She-Ra incentivou a criação de novas linhas e categorias de bonecas.

Atualmente, a prática de aumentar a categoria de um brinquedo que já fez sucesso é algo comum, mas na época era um pouco difícil enxergar essa possibilidade, até surgirem novidades como essa que fez muito sucesso.

As princesas guerreiras não devem chorar

Pesquisas realizadas na época, após o surgimento do desenho, classificou as linhas de bonecas existentes com base no que um grupo de garotas reunidas, diziam qual deveria ser o comportamento das personagens em relação ao que pensavam. A maior parte das meninas tinha a visão de que a Barbie era mais badalada, gostava de sair e era muito vaidosa, já a She-Ra era uma princesa durona que controlava suas emoções.

A guerreira de Ethéria, She-Ra, havia sido escolhida entre as garotas como a maior mentora, pois revelavam gostar da personagem, devido ao fato dela ser bem decidida e alcançar os seus objetivos com luta e esforço.

Foi entrevistado um menino que disse achar a princesa uma guerreira forte, inteligente e honrado, enquanto a Barbie era apenas uma menina que trocava de roupas, estava se preocupando apenas com a beleza e a casa dos sonhos.

She-ra a lutadora com máscara

A versão em brinquedo da guerreira teve seu lançamento realizado no ano de 1985, porém, vinha com uma matilha que poderia ser usada como máscara, mas foi apenas um teste que não deu certo, uma vez que não agradou as fãs do desenho. A ideia foi deixada de lado e decidiram usar apenas uma simples tiara.

Compra de direitos autorais

Antes de colocar a personagem no desenho e lançar sua versão em brinquedo no mercado, a Mattel conheceu uma história em que a personagem tinha o nome de Sheera (Ladies of Mandrigyn – Barbara Hambly). Como o nome não era comum e tinha forte apelo, além de combinar com seu irmão gêmeo He-Man, a Mattel decidiu comprar os direitos autorais do livro e nomeou a personagem como She-ra.

Contrataram um especialista em luxo para marketing e design do desenho

Ao assistir o desenho, podemos perceber alguns momentos muito expressivos da princesa guerreira. Os produtores da história tinham uma profissional especialista em animação e era a responsável pela parte de luxúria nos episódios. Eles usavam dessa estratégia para enfatizar a paixão pelo desenho.

O profissional responsável pelo marketing dos brinquedos, costumava contratar algumas garotas para fazerem o papel da princesa guerreira e atrair seus fãs a consumirem o produto.

Clube dos meninos

Antes de She-Ra, as vendas do boneco masculino superaram 400 milhões de dólares, mas, depois do lançamento da versão da heroína o valor chegou somente a 60 milhões de dólares. Alguns acreditavam que a boneca havia contribuído para o fracasso nas vendas, mas há quem achou que o aumento nos lançamentos das linhas de brinquedo em ação, tenha sido fator determinante para o ocorrido.

She-ra fora descartada nos cinemas

He-man teve apenas um filme em cartaz, “He-Man e os mestres do Universo”,  o qual não incluía a irmã gêmea, pois a ideia era que o foco principal fosse o herói. Portanto, a guerreira aparecia apenas na televisão aberta.

No entanto, em 2006, foi afirmado por um dos chefes que She-ra a princesa guerreira, receberia uma transformação, pois ele e a equipe desejavam relançar a personagem como integrante de uma banda de rock, onde seria loira com cabelos longos e uma guitarra em mãos. Algo que não agradou os fãs da história e acabou não acontecendo.

She-Ra o ícone Gay

A filha do presidente da empresa que criou o desenho, relatou que a personagem acabou se transformando em um ícone gay por conta das referências realizadas em seu roteiro, como exemplo, no episódio em que o Arqueiro que era um de seus ajudantes masculinos, aparece em cena usando uma peça feminina, inclusive, a música (I Have The Power) que é tema da animação foi escolhida para tocar em casamentos homossexuais.